Doía.
e larguei os dedos prá escorrer de mim a dor
no papel, não na tela.

Doía tanto.

Ela num canto, dança.
Eu, numa dança-canto.

Vale a pena decifrar esfinges?
vale, moça senhora sentada na minha vida?

E eu aqui, com as duras patas de leão
e as lamúrias de séculos sem mim.

Onde andei?
Onde foste.

Te procurei tanto pela casa.

Doía, doía muito.

4 comentários:

Anônimo disse...

vc tomou um fora?

Anônimo disse...

Belíssimos textos...de exasperar!
Parabéns!!

Anônimo disse...

Eu não assisti suas peças. Mas adoro seu nome.

Anônimo disse...

A dor é um sentimento único. Pessoal e, Poético. É extremamente necessário para mim. Acostumei, me entreguei!
Belos versos Ana Roxo. Um Beijo. Carinhosamente. Marcelo Antonio Anjo.