Doem-me as vísceras
Dói tudo
Arranco do peito o passado
Para abrir-se a flor
A quero linda.
Reinventando-se
Descobrindo-se ao meu lado
(enquanto descubro eu quem sou e serei)
Fruto flor que agora semente
Precisa pouco prá árvore: tempo
E essa ilusão é a única que não controlo.
Não mais bifurco: enfoco
Pode uma esfinge sem enigmas?
Serve-te uma serpente espiral?
Vazia agora estou
Suspensa no meio do salto
(Surpresa em meio ao rapto)
Indiscretamente feliz.
E caso encerrado.
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