(chegando os dias de meus anos
e eu tentando comemorar nascimentos e celebrar vida
com esse costume nefasto de depressão pelo mundo
já vem um choro na garganta de pensar
já vem o pedido: pula o onze, meu deus, pula)


aí descobri assim:

danço sozinha entre a vida e a morte
com minha estúpida sombrinha tempo
numa linha tênue do aqui e acolá
roda o tempo
gira do mundo
e eu dançando!
no redemoinho
com o tempo na mão
e as chaves na outra
acerto o compasso
entro no tom
ressoo no tempo
não há sofrimento
há dor e felicidade

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