Tento
desvencilho-me
 da sua presença
sentencio o fim
 a cada noite
mas na alvorada
é a sua figura
que nasce
(talvez só por ser impossível
e
enfim.)

me tenta
fugidia
sua imagem
potente
na frente
moldura inexata
dos meus atos.
virtuosos.
virtuais.
derrotistas.

 eu nada mais
desejaria
como tanto
desejei.

imagino tua boca
minha
na minha
ainda olha:
molha
meus olhos
ainda
em vez
de meus
lábios.

3 comentários:

Anônimo disse...

Assim é, Linda. Por mais que se queira dizer que sim ou que não, só o próprio coração pode avaliar a dor que sente e pra onde quer seguir. Vai, segue em frente, segue teu rumo. A dor, com o tempo se dilui e some da vista, desaparece por completo. Em seu lugar surge a afirmação, o valor, o amor a ti mesma e ao Universo.

Dilma disse...

Como suas letras são lindas,às vezes líquidas.
Essas coisas que doem são bonitas.

... disse...
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