A dor abraçou-se do meu tórax
Pela noite, rondava minha cabeça
dizia: vai, regurgita tua felicidade.
Não podes ser feliz assim, sem dor.

Cato ela pela cangote:
que queres de mim doença?
Mostrar-me como sou frágil humana?
Já o sabia eu.
Mostrar-me dureza, as escolhas?
Já as faço há tempos.
Doer-me o peito?
Nem é o peito que atinges, é embaixo!

Nada podes tu contra mim.
Nada.

Só entrevar-me na cama,

e ainda por cima,
escrevo poesia,
zombando de ti.

Um comentário:

Anônimo disse...

Uau...