A coisa-poema
deu-se como num dia de sol muito forte
em que ardem os olhos e os poros
de eu te amar num instante-conectado à eternidade
enquanto sol batia forte em suas costas
lambendo cabelos&peles no contra luz
desenhando a aura-anjo-contorno-brilhante tatuado na minha retina
Você ria de algo muito bobo, como um trocadilho
e o riso completava o quadro
por tudo, onde o passado não existe
onde não existe medo nem futuro
onde tudo ainda é potência
amei-te e amo
esperando que o sol se ponha solene
como em antigas falésias.
Tudo leve, tudo macio
tudo lívido, tudo vívido
por tudo vivido
já vale um dia ao sol.

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