eu quereria ser poeta de vidas
deixar felizes os miseráveis
dar abrigo aos que tem frio
dar amor aos que tem asas

mas calhou de eu ser assim
enfática e peremptória
(dada ao apocalipse)
e toda vez que me apocalipso
como um lilás intenso
já me perco noutro sonho
já me contextualizo na história
e se o futuro já é passado
se o presente é pura glória,
me lanço no espaço tempo
entrego coração peito e verbo
a minha e a tua memória.

Um comentário:

André Côrtes disse...

arrumei o tempinho e redescobri gavetas aqui nas tuas

beijo